terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


Dez Sintomas para você descobrir se é viciado em  sexo.

O termo “vício em sexo” é usado para descrever o comportamento de uma pessoa que tem obsessão incontrolável por sexo. As coisas relacionadas ao ato sexual em si e o pensar sobre sexo tendem a dominar o agir do viciado, o que determina a sua queda de rendimento no trabalho e o desgaste das suas relações sociais e familiares. Contudo, as consequências podem ser muito mais graves, porque dependendo dos comportamentos exibidos pelo viciado, a vida do doente pode sofrer profundas perdas, tais como emprego, casamento, filhos, carreira, liberdade, contaminação por doenças transmissíveis sexualmente (DST), ferimentos, morte e prisão.

Isto porque o vício em sexo implica necessariamente o desenvolvimento de identidade dupla, uma vida de fachada e uma outra de alto risco que envolve atividades ilegais tais como exibicionismo (nudez pública), trotes telefônicos obscenos, molestação e até estupro. Todavia, é importante ressaltar que não necessariamente todos os viciados em sexo incorrem em nos sintomas mais graves.

1- Masturbação compulsiva (auto-estimulação).

A masturbação excessiva pode causar câncer de próstata? Parece que sim. Na França católica do século XIX  era instalado um “anti-masturbação em jovens onanistas inveterados.

2- Comportamento sexual promíscuo com inúmeros parceiros, por vezes anônimos e casuais, cujos relacionamentos nem chegam a durar uma noite inteira.

Casas de Swing épor aí que escorrem os casamentos e estabaca o rendimento no trabalho, o que acaba rendendo separações e demissões.

3- Consumo compulsivo de pornografia.


Horas e horas na frente do computador navegando em sites XXX são o suficiente para detonar a produtividade de qualquer um, viciado em sexo ou supostamente não. Este sintoma por si mesmo já é um sinal amarelo de alerta!

4- Prática de sexo inseguro.

AIDS, sífilis, herpes, papiloma vírus, hepatite e outras cobras e lagartos rondam permanentemente os viciados em sexo, por serem contumazes na prática de atos sem preservativos e precauções.

5- Uso abusivo de sexo virtual através de internet, telefone, Chat e serviços de encontros (Dating).
Quase todos os viciados acabam falindo e a razão é muito simples: os Chats e Datings custam dinheiro, muita grana que é queimada sem nenhum controle... no final do mês vem a conta.

6- Prostituição e procura compulsiva por mulheres/homens de programa.

Trágico ou divertido? O Sedentário & Hiperativo publicou um vídeo interessante no YouTube de um cliente às turras com a profissional, por negar o pagamento dos serviços prestados.
Quando o viciado/viciada vende seus serviços, provavelmente não experimente uma falência básica, nos outros, a procura impulsiva por profissionais do sexo acaba acarretando grandes gastos financeiros... e DSTs gratuitas.

7- Exibicionismo.

É um sintoma que leva a apuros com a lei, já que os(as) exibicionistas são denunciados às autoridades. Enquanto isto, as exibicionistas teens do Orkut atraem milhares de visitas aos blogs de viciadinhos que apresentam o sintoma nº 8.

8- Voyerismo.

Voyerismo é a prática de espiar sub-repticiamente a nudez e atos sexuais alheios. Este sintoma pode trazer grandes dores de cabeça quando o voyeur é descoberto.

9- Assédio sexual.

Grande responsável pela perda do emprego. A prática de assédio costuma corroer as relações inter-pessoais nos ambientes corporativos.

10- Atentado violento ao pudor e estupro.

É um dos sintomas mais graves, que leva certamente à prisão e a processos criminais intermináveis. Digamos que este é o fim do poço, se é que isto seja pior do que pegar AIDS, ou levar tiros de Ricardões.

Relações emotivas com Satisfação Zero.

Geralmente o viciado em sexo obtém pouca ou nenhuma satisfação com seus parceiros, porque o após cada relação é invadido pelo sentimento de culpa e vergonha. O viciado não possui nenhum controle sobre seu comportamento, mesmo confrontado com perdas cada vez maiores, financeiras, de saúde, sociais e emocionais.

Formas de Tratamento.

Os viciados em sexo apresentam graves distorções de percepção ao racionalizarem e justificarem o problema em busca de desculpas para as suas ações. Enquanto se justificam sistematicamente, eles têm grande resistência às abordagens terapêuticas.

Enquanto o doente não admite o seu problema e a necessidade de ajuda especializada, qualquer tentativa de tratamento certamente apresentará resultados inócuos. As circunstâncias que normalmente forçam os viciados(as) são a aceitar a doença são a perda do emprego, casamento e eventuais envolvimentos com a polícia, o que pode acarretar a depressão.

Uma vez vencido o empecilho da aceitação do problema, torna-se possível empreender as próximas etapas que incluem noções de educação sexual, aconselhamento individual e terapia psicológica familiar. Há também a alternativa coadjuvante de participação em grupos de 12 passos dos Viciados Anônimos em Sexo. Em casos mais graves, o uso de medicamentos para o tratamento de distúrbios obsessivos compulsivos deve ser realizado diante da descoberta clínica das implicações por trás do vício sexual, que pode ser apenas um pano de fundo mascarador de desordens psíquicas mais graves. As medicações escolhidas são normalmente do grupo dos anti-depressivos, Prozac, ou Anafranil.



Por: Isaias Malta

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Recreação Escolar da Atualidade


 A recreação escolar é destinada para os alunos descansarem, lancharem, brincarem, se descontraírem; um momento em que o aluno escolhera o que fazer tendo em vista satisfazer suas vontades voltadas ao lazer.
    Este lazer vem sendo modificado com o tempo, as brincadeiras e atrativos já não são os mesmos e este modo de agir das crianças e adolescentes foi sendo transformado, pois as crianças estão cada vez mais rodeadas dessa tecnologia.
    Já ouve um tempo sem esses eletrônicos, um tempo em que as crianças aproveitavam o recreio escolar para brincar, recrear, se relacionar, as brincadeiras e brinquedos populares faziam parte da cultura, sendo transmitidos de geração para geração principalmente através da oralidade. Muitos desses brinquedos e brincadeiras preservavam sua estrutura inicial, outras se modificam, recebendo novos conteúdos. Já hoje podemos dizer que este tempo esta esquecido no contexto escolar.

FARIA JÚNIOR (1996) afirma que:
“... jogos populares infantis, parlendas e brinquedos cantados foram sendo perdidos (ou transformados) nos últimos cinqüenta anos possivelmente como conseqüência dos processos de urbanização e de industrialização.”

    Há de considerar, a questão da atividade e da passividade da criança diante dos brinquedos eletrônicos, que criam a ilusão de que elas é que os manipulam, quando, no entanto são apenas seu receptor ou mesmo seu imitador (OLIVEIRA, 1986).

    Não se trata de enfatizar ou promover nostalgicamente os brinquedos e as formas de brincar do passado como “bons” em face dos brinquedos modernos, necessariamente “ruins”, refere-se à questão de que estes têm se tornado como praticamente a única “opção” das crianças modernas (OLIVEIRA, 1986).

    Ao analisarmos as mudanças no que diz respeito ao modo de agir nos intervalos escolares das crianças e adolescentes dos dias de hoje comparadas com as de 10, 15 anos atrás podemos perceber que à tecnologia se disseminou por toda esta nova geração de indivíduos, e que pouco a pouco estão se afastando uns dos outros, pois são poucos os que interagem com amigos e colegas de escola, a maioria prefere passar o intervalo no celular, com o mp3 e outros aparelhos escutando música, jogando em seus mini-games.
    Podemos dizer aqui que a mídia nos bombardeia com informações e notícias que chegam a todo instante pela televisão, rádio, internet e até por celulares através do Twitter, torpedos sms; são vídeos postados no YouTube, fotos no FaceBook, enfim,... E com isso todas as brincadeiras, as conversas e o envolvimento de crianças e adolescentes uns com os outros estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas por leis de mercado, do consumo, da mídia que exalta essas tecnologias como modelo a ser seguido, é o que foi visto e comprovado no período de recriação, pois o lazer escolar é entendido muitas vezes como lazer cansativo, pois o objetivo deste é realmente cansar os alunos a fim de estes esgotarem os excessos de energia para quando chegarem à sala de aula não atrapalharem (nem participarem!) a fala do professor (OLIVER, 1996). Não esta mais acontecendo visto que a grande parte das crianças e adolescentes encontravam-se sentados com seus eletrônicos, sendo que seus comportamentos eram mais competitivos do que cooperativo.

MARCELLINO (1989) nomeia de furto ao lúdico as atividades que negam a especificidade da criança, pois considera o universo infantil como uma etapa intermediaria para a vida adulta, deixando de lado a necessidade do seu desenvolvimento nesse período: o criar, o imaginar, o brincar, o jogar, o construir e o imitar.

    Porém estamos vivendo em um tempo de alta competitividade guiados pela lógica da acumulação de bens e das aparências; fazendo assim com que crianças e adolescentes de todas as classes sociais sigam este modelo de perfeição pós-moderna. O que importa hoje é ser reconhecido, ser admirado, ter acesso a uma infinidade de produtos e serviços e usufruir o máximo do prazer sem se preocupar com as verdadeiras necessidades.

Em "Pós-modernismo, razão e religião", de 1992, Ernest Gellner refere-se ao pós-modernismo da seguinte forma:
"O pós-modernismo é um movimento contemporâneo. É forte e está na moda. E, sobretudo, não é completamente claro o que diabo ele é. Na verdade, a claridade não se encontra entre os seus principais atributos.”

    A pós-modernidade é uma época de incertezas, de mudanças ocorridas na ciência, nas artes, na sociedade, marcada hoje em uma “nova mídia” baseada em significados digitais de disseminação de informação e transmissão; ela invadiu o cotidiano com a tecnologia eletrônica em massa, causando uma necessidade de consumo muito grande por objetos eletrônicos, com isso a tecnologia vem programando cada vez mais o dia-a-dia dos indivíduos.
    A tecnologia foi tomando um espaço considerável entre a sociedade e as crianças e adolescentes são os que mais estão ligados a isso tudo, vivemos em uma época que não estar inserido nessas tecnologias é estar fora do mundo; e é assim que as estes se sentem quando não podem trocar seus eletrônicos por outros mais modernos e sofisticados que a mídia nos trás como algo obrigatório de se obter, tornando crianças e adolescentes consumidores “insaciáveis” desde muito cedo. A mídia nos faz engolir “goela a baixo” todas essas modernidades fazendo assim com que nós cresçamos com ela em vez da tecnologia crescer com nós.

   Jean Baudrillard nos diz que a pós-modernidade é sinônima da sociedade de consumo, onde a própria crítica acaba por ser absorvida e transformada em um objeto de consumo.

 Tendo em vista então e importância da recreação e essa tão desejada tecnologia podemos dizer que o recreio é uma ferramenta muito importante no desenvolvimento humano: afetivo, cognitivo, motor, lingüístico e moral. Dentro de um contexto social, quando um indivíduo está em recreação significa que está sentindo prazer em realizar alguma coisa. Os seres humanos são movidos, principalmente, pela emoção e pelo prazer; sendo assim, fica muito mais fácil assimilar alguma coisa a partir daquilo nos faz bem, sendo possível englobar os mais altos níveis de conhecimentos e, com crianças, é importante desenvolver e estimular atividades diferentes da vida cotidiana, mas que façam parte da natureza humana, já que é na infância o período de aprendizado e da assimilação que julgamos necessária para a vida adulta. O mais importante desse contexto é permitir que diferentes grupos de pessoas, principalmente crianças, se integrem, esquecendo o preconceito de valores, distinção de raça, estrutura familiar; pelo contrário, é possível estruturar todos esses tópicos, para isto acontecer basta as crianças “abrirem mão” desse divertimento apenas voltado para a tecnologia passando a redescobrir o verdadeiro sentido da recreação tornando um momento de aprendizado e prazer para todos.

SCALCON, Franciele de Oliveira ¹
DORNELES, Camila Luceli Cortelini ²
Acadêmicas do V semestre do curso de Psicologia, URI – Campus Santiago

Notícia

O Conselho Regional de Psicologia da 14ª Região, em Mato Grosso do Sul, abriu edital para concurso com oferta de uma vaga e cadastro de reserva em cargos de nível médio e superior. As inscrições devem ser feitas até 16 de março pelo site http://www.quadrix.org.br. As taxas de inscrição são de R$ 40 e R$ 60.


Segundo a entidade, o cargo de nível médio é de auxiliar administrativo, com salário de R$ 916,29. O cargo de nível superior é de agente de orientação e fiscalização, com salário de R$ 1.663,00.


As provas objetivas serão aplicadas no dia 25 de março.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Minha Vida Acadêmica e a Psicologia

Esta é a primeira vez que venho redigir aqui, desde o momento em que criei este Blog. Para iniciar resolvi escrever sobre minha jornada acadêmica.
Ainda posso me lembrar nitidamente do momento em que ingressei no seio-acadêmico para o curso de Pedagogia no qual diria "CURTI" por dois semestres, até o momento em que enfim escolhi de coração e mente o Curso de Psicologia. Que peso, que responsabilidade, afinal não é apenas um curso, vai além do que se possa percorrer, é como um mundo em suas mãos; de início o apavoramento com tantas coisas ate então desconhecidas, inimagináveis. Mas quando nos deparamos com algo novo sentimos uma empolgação tamanha, e assim foi.
O desafio a cada disciplina, Anatomia e meus questionamentos; TAP e minha entrega; Saúde Coletiva, Grupais e minhas frustrações, meus estímulos, minhas respostas e Psicologia e o desejo de ser uma Psicóloga.
Hoje no V semestre posso perceber que o trajeto é longo e difícil, mas ao mesmo tempo maravilhoso. São estradas e labirintos, noites frias sem fim, café muito café (hsuhaushau), é chorar e ao mesmo tempo sentir alegria.
Cinco anos não são cinco dias e a prática baterá em minha (e sua) porta com experiências e vivências indescritíveis.
A Psicóloga Larissa Albuquerque diz: 
"Longe da superioridade e casado com a humildade em reconhecer suas defesas, suas fraquezas. Onde o egocentrismo deve ser nulo, neutralizando suas crenças e convicções mediando seu próprio mundo por que chega o momento de enxergar o mundo de quem procura por você, de enxergar sua bagagem aliada à imparcialidade. Não há o que se julgar, não há parâmetros para a normalidade."
Bom assim a psicologia nos permite um aprendizado diário sem fim, onde a cada dia amadurecemos, para aqueles que embarcam na Psique Humana um mundo em que se doa, investiga, acolhe, partilha e serve ao alívio do outro.